serei clara dessa vez. sem meio termo, sem rodeios, sem melindres.
ando com saudades.
sei que sou racional e geralmente não adimito tão facilmente algumas coisas.
mas, eis-me aqui, confessando algo tão sutil e delicado.
houveram tempos doces, não que este não seja, mas havemos de se respeitar o que vivemos.
os sorrisos simples e sinceros, as brincadeiras, as longas tardes.
é, meu povo, vocês deixaram saudades.
espero que estejam bem e que os tempos sejam cada vez melhores.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
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4 comentários:
Agora só deu para ler uma vez, pois ficou complicado escrever, mais me veio uma pergunta, O que podemos construir para te los de volta?
Acho que "tudo tem seu tempo determinado debaixo do céu". Não tem como ter-de-volta —Ainda bem! Seria chatíssimo viver agora as experiências de outrora, senão em lembrar. Elas foram boas porque estavam na hora de sê-lo. O estranho em comum que nos persegue é: Dar valor maior a algo que se foi.
Tempos muito bons que se foram, mais para onde foram ?
O que mudou ? foram vocês fomos nós ? o que mudou ?
O que foi ? foi o tempo, a distancia, pensamentos, palavras, o que foi?
Nada disto foi, apenas a sobriedade do hoje que até hoje não nos prende ao cinza que tentamos colorir com esperança.
Cada um com suas novas vidas, mais com saudade da velha que deixara por que ainda não sabemos, mais que agora esta fazendo muita falta.
Damos valor maior para o ontem pois o hoje se perdeu em uma sobriedade que nunca desejávamos ter e que não faz parte de nós.
Porque não um hoje com pedaços do ontem ?
A claridade de suas palavras me questiona, se queres, e tens tudo para ter, porque não tens?
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