segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Força


Curioso ter escrito quase nada em um ano como 2011. Se o comecei buscando um “encontro”, creio que por fim ele inundou esse ano.

No ano que passou, encontrei minhas vontades, meus caminhos, meus desafios...e além de tudo isso, encontrei minha força. Acontece que vivi como mártir da delicadeza por tantos anos, que até então não havia me deparado com a necessidade da força.


Construi aquele que hoje sinto ser o amor da minha vida, a base de tempo, lágrimas, sorrisos, confissões e a tão necessária força. Aprendi que por amor às vezes é necessário se afastar, respirar, dar um tempo para que todos tenham condições de se manterem inteiro. O caminho de volta? É uma escolha diária que fazemos, e por mais clichê que isso seja, é uma verdade não tão fácil de se aprender. E que não se perca de vista, essa lição se aplica a toda forma de amor.


Delicadeza e força hoje caminham juntas, procurando aquela tão esperada harmonia que dizem ser tão característica dos librianos. Bem, não posso afirmar que isso seja verdade, mas garanto que de fato é o que buscamos. E quem não busca, não é?!


Esse ano encontrei novos mares, novas formas de sorrir, novas manifestações da arte... Para 2012, desejo a todos nós a força e a determinação necessária para cultivar amor, construir caminhos e alcançar cada um dos nossos sonhos.



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Encontrar

Voltei a guardar palavras.
Passei um tempo ausente, sem perceber que estava morrendo de saudades do papel.
Deparei-me então com todos aqueles checklists de ano novo... Tantos pensamentos, metas, regimes, pedidos... Fiquei meio atordoada com tanta coisa que tanta gente quer e fiquei a me perguntar se são pedidos universais.
Nesse meio tempo, resolvi passear entre meus primeiros posts, minhas poesias escritas a tanto tempo e as músicas que costumava ouvir. Tanta coisa aconteceu em tão pouco tempo que confesso nem ter assimilado tudo.
Encontrei o texto de uma amiga e nele estava minha palavra de 2011. Sim, porque se é cultura ter planos, metas e etc, eu terei uma palavra. Este novo ano, é meu ano do Encontro.
Depois de tanto tempo limpando os vidros e deitando os escudos, sinto ser a hora de encontrar.

Responsável pela rosa, gosto de ovos mexidos.

domingo, 3 de outubro de 2010

uma delicadeza qualquer

Manter a calma e o tom da voz.

Assim te respeito e te envolvo em delicadeza, mesmo quando tuas palavras cortam e teus gesto machucam.
Não sei amar, senão tendo respeito por ti.
Seu direito de gritar e é o mesmo que eu tenho de respeitar seu momento.
E por que isso incomoda tanto?

Diante de sua face vermelha e suas palavras afiadas
meu coração de desfalece em lágrimas
e ainda assim,
não deixo de amar.
Loucura de alguém que não sabe fazer diferente.
Amo assim.
Isso não é barato, nem caro.
Eu sou assim.

E veja você como são as coisas?
Meu amor te soa como desamor.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O apanhador de desperdícios

Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água, pedra, sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos,como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.

Manoel de Barros

sexta-feira, 30 de julho de 2010

notícias do lado de cá

A história segue assim.
A promessa continua a ser proferida.
A surpresa agora tem vínculos
O esquisito está trabalhando
A lenta lançou um belíssimo livro
E eu? Sigo no rumo de delicadezas.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

relendo versos


e hoje, quem visita as cartas sou eu.

tempos bons

serei clara dessa vez. sem meio termo, sem rodeios, sem melindres.
ando com saudades.
sei que sou racional e geralmente não adimito tão facilmente algumas coisas.
mas, eis-me aqui, confessando algo tão sutil e delicado.
houveram tempos doces, não que este não seja, mas havemos de se respeitar o que vivemos.
os sorrisos simples e sinceros, as brincadeiras, as longas tardes.
é, meu povo, vocês deixaram saudades.
espero que estejam bem e que os tempos sejam cada vez melhores.
 
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